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Alguém Terá de Morrer

 

Estreia: 30 de Abril 2025 às 21h

 

 

Sala Nova

30 de Abril a 22 de Junho de 2025

 

 

Quarta e Quinta | 19h
Sexta e Sábado | 21h
Domingo | 16h

 

Sinopse

Peça escrita por Luiz Francisco Rebello em 1954, retrata uma sociedade em decomposição que não perdeu actualidade.
Uma sociedade cada vez mais habitada pela traição, pelo cinismo, pela hipocrisia, pela falta de solidariedade, pelo desrespeito e pelo desprezo pelo outro e onde,
acima de tudo, abunda a falta de humanidade e a ausência de amor, sentimento retratado como tema central deste drama existencial.
Nesta família, os segredos e ressentimentos que cada um sente pelo outro, numa única noite, correm o risco de ser revelados.
Se, por um lado, a inesperada visita de um estranho, vem incomodar a aridez existencial em que vivem cinco pessoas, por outro lado, o mistério sobre qual deles
irá morrer nessa noite, mediante uma proposta igualmente inesperada, dará ao desenrolar das cenas, o clima de suspense necessário para manter o espetador
curioso até ao desfecho.
A pergunta fica no ar, se por um acaso do destino, um dia, um Desconhecido lhe batesse à porta com uma proposta inesperada, qual seria a sua reação…!?

“Que escrúpulos ou receios tem a mecânica da vida?”

Conheci o Luíz Francisco Rebello no Teatro Nacional, quando entrei na peça “O Dia Seguinte” com os colegas Canto e Castro, Ana Paula, Cremilda Gil e Varela Silva.
Mais tarde, na própria Comuna, encenei a sua última peça “As Páginas Arrancadas” e tornámo-nos verdadeiramente amigos.
Hoje, ao pegar na sua primeira peça apresentada no Teatro Nacional, em 1956, “Alguém Terá de Morrer”, que Jorge de Sena apelidou de um GRANDE TEXTO que ficaria na história do teatro português, com a grande interpretação de Palmira Bastos, Amélia Rey Colaço, Camen Dolores, Raul de Carvalho, Rogério Paulo e José de Castro, recuei para 1957/58, quando entrei para o Teatro Nacional e os meus colegas me falaram do grande êxito alcançado, mostrando-me algumas fotografias.
Épocas bem distintas 1956 e 2025… Fiz, por isso, alguns arranjos para trazer o texto para os dias de hoje.
Há um Desconhecido que vai fazer com que as personagens (como num psicodrama) se revelem. Como num grande circo onde as vedetas são a fome, a corrupção, as injustiças e as guerras sangrentas, tudo vai ser possível… Vamos ver o avesso dessas pessoas, onde o racional se torna irracional.
Como num jogo de xadrez, estamos sempre à espera do xeque-mate nesse grande tempo marcado pelo relógio.
A comédia impera neste espectáculo com tanta força como a tragédia.
Tive a sorte de encontrar os actores certos para dar luz a esta nova aventura com Almeno Gonçalves, Margarida Cardeal, Maria D’Aires, Diana Palmerston, Gonçalo Botelho… no Desconhecido, Carlos Paulo e, servidos por este servo, João Mota.

João Mota
30 Abril 2025

BOL

Ficha Artística / Técnica

Texto:

Luís Francisco Rebello

Encenação e versão cénica:

João Mota

Interpretação, por ordem de entrada:

Maria D’Aires | Augusta

João Mota | Mordomo

Diana Palmerston | Gabriela

Almeno Gonçalves |Rui

Margarida Caradeal | Marta

Carlos Paulo | O Desconhecido

Gonçalo Botelho | Vitor Manuel

Assistentes de Encenação:

Bernardo Diogo e Rúben Ribeiro (Estagiários do IEFP)

Desenho de Luz:

Paulo Graça

Cenografia:

Renato Godinho

Figurinos:

João Mota

Ponto:

Hélder Bugios

Operador de Luz/Som:

Afonso Silva

Técnicos de Montagem:

Renato Godinho e Assunção Dias

Fotografia:

Pedro Soares

Gabinete de Produção:

Rosário Silva e Carlos Bernardo

Assistente de Produção:

Catarina Oliveira

Assistência Geral:

Assunção Dias, Selma Meira e Julieta Lucas

Estagiários:

Mariana Gomes (Escola Secundária Eça de Queiroz)

Pedro Teodoro, Afonso Melo, Miguel Santos e Guilherme Nunes (Escola Secundária de Carcavelos)

Madalena Nestório (Escola Secundária D. Pedro V)

M/14

Duração: 90min